A Anistia Internacional inicia amanhã a campanha pela revisão da Lei de Anistia brasileira, de 1979. A entidade sustenta que casos de tortura, assassinato e estupro são crimes contra a humanidade, que não prescrevem nem podem ser anistiados. A iniciativa “50 dias contra a impunidade” prevê o recolhimento de assinaturas numa petição online, que será encaminhada para a presidente Dilma Rousseff e ao Congresso Nacional.
O diretor da Anistia, Átila Roque, lembra que o Brasil foi um dos países que montou mais tarde sua Comissão da Verdade. “A comissão tem o papel importantíssimo de revisitar o passado, mas não contempla a dimensão da Justiça. O Brasil não pode seguir sem enfrentar o tema da impunidade”, afirma.
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