Até as 9h30 desta quinta-feira (14), ao menos dois veículos transportaram para o IML central, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, os restos mortais das vítimas da queda do avião onde estava o presidenciável Eduardo Campos. A chegada de ao menos mais um veículo é esperado até o fim do dia.
Um dos carros chegou às 20h45 desta quarta (13) e um às 7h40 da quinta.
Ao todo, segundo funcionários do órgão, foram transportados 11 sacos de Santos, no litoral paulista, à capital, com fragmentos dos corpos.
O avião que transportava o ex-governador de Pernambuco caiu na manhã desta quarta. Os sete passageiros e tripulantes morreram.
As polícias civil e militar fazem forte esquema de segurança no local do acidente. Peritos da polícia técnica e federal trabalham na identificação dos restos mortais.
Eles aguardam o envio do material genético dos familiares de primeiro grau das vítimas --como amostras de sangue--, para identificação dos mortos.
Até o momento, apenas a documentação da arcada dentária de Campos foi enviada por Fernando Cavalcanti, dentista há 25 anos do ex-governador.
O diretor do IML ainda não se pronunciou oficialmente sobre os trabalhos.
Acidente
O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Henrique Accioly Campos, 49, morreu nesta quarta (13) em acidente aéreo em Santos, litoral paulista, onde cumpriria agenda de campanha. O jato Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, partira do Rio e caiu em área residencial.
Dois pilotos e quatro assessores também morreram, e sete pessoas em solo ficaram feridas.
Os restos mortais removidos do local do acidente chegaram na noite desta quarta-feira (13) na unidade do IML (Instituto Médico Legal) na rua Teodoro Sampaio, no bairro Pinheiros, em São Paulo. A Aeronáutica investiga a queda.