O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recorreu ao Twitter para defender o decreto por ele assinado na última terça-feira (15), que flexibiliza as regras para a posse de arma. O presidente disse que "falácias" têm sido ditas a respeito. "A pior delas conclui que a iniciativa não resolve o problema da segurança pública. Ignorando o principal propósito, que é 'iniciar' o processo de assegurar o direito inviolável à legítima defesa", escreveu.
Entre os que se manifestaram contra o decreto estão o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, que disse que a decisão tende a agravar o quadro na segurança pública.
"O governo apostou na violência e não na paz." O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), candidato derrotado na eleição presidencial, disse pelo Twitter que a medida tomada pelo governo "nos conduzirá à privatização" da segurança como serviço público.
Sem citar nomes, Bolsonaro ainda afirmou que "medidas eficientes para a segurança pública ainda serão tomadas e propostas" e acusou os críticos de estarem na "torcida contra". O presidente ainda culpou "governos anteriores" pelos problemas na segurança pública nacional e desabafou: "Mal dá pra resolver tudo em 4 anos, quem dirá em 15 dias de governo."