Mais que uma homenagem à cantora Clara Nunes, o bloco Filhas de Clara também promoveu um Carnaval inclusivo. Para o desfile deste domingo (26), no bairro Renascença, em Belo Horizonte, o grupo criou a Corda da Inclusividade. A iniciativa tem como foco pessoas que têm complicações de mobilidade.
"É trazer pessoas que têm dificuldade de mobilidade, deficiência, para que essas pessoas também estejam na folia, também façam parte disso", explica a fundadora do Filhas de Clara, a relações públicas Ayala Melgaço.
A advogada Elizabeth Dias, de 28 anos, ressalta a importância da ação do Filhas de Clara. Ela acompanhou a prima, Inava Dias, de 56 anos, que sofre de esclerose múltipla e é cadeirante há 20 anos. Elizabeth relata que iniciativas como as que o bloco tomou possibilitaram à familiar dela curtir o Carnaval pela primeira vez.
"Ontem (sábado) ela participou do primeiro bloco da vida dela. É muito importante, pois dá uma segurança para a gente e ao mesmo tempo ela pode se divertir", elogia.