A mulher que morreu ao cair em um paredão durante rapel na região da Pedra do Elefante, em Andradas, no Sul de Minas Gerais, nesse sábado (5/7), é Daiane Marques, de 36 anos. A vítima era servidora pública em Cordeirópolis, em São Paulo, e atuava na Secretaria de Meio Ambiente há mais de 10 anos, sendo responsável pela educação ambiental. Em nota, a prefeitura do município lamentou o ocorrido e decretou luto oficial de três dias.
O Grupo de Escalada Esportiva e Montanhismo de Limeira (Geel Limeira), do qual Daiane fazia parte, descreveu a vítima como uma pessoa que sempre tinha “um sorriso no rosto, uma palavra de incentivo na hora certa e uma generosidade que transformava quem cruzava seu caminho”.
“Foi fundamental para a sobrevivência do GEEL em outros ares, e mais do que isso, para tornar a escalada mais acessível, acolhedora e inclusiva — especialmente para mulheres e crianças”, destacou o grupo. “Obrigada, Dai, por tudo. Que sua luz continue brilhando em cada montanha que subirmos”, escreveu.
Relembre
Daiane morreu ao cair em um paredão durante rapel na região da Pedra do Elefante, em Andradas, no Sul de Minas Gerais, nesse sábado (5/7).
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, um homem, de 31 anos, contou que ele, uma mulher de 33 anos e a vítima são praticantes experientes de rapel e vieram do estado de São Paulo.
Conforme ele relatou, durante a descida, faltando cerca de 93 metros para a base da serra, Daiane sofreu uma queda por razões ainda desconhecidas, projetando o corpo contra o paredão rochoso e a vegetação da base da montanha. Os integrantes do grupo encontraram a vítima já sem vida quando conseguiram concluir a descida.
O Corpo de Bombeiros se deslocou rapidamente para o local e, após cerca de 6 quilômetros de caminhada por trilhas em mata fechada, encontraram o corpo de Daiane, que morreu devido aos traumas provocados pela queda.
O corpo foi removido até um local onde a equipe de uma funerária aguardava para encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou a perícia no local e ficará à frente das investigações sobre as causas do acidente.