A situação dos animais atingidos pelo rompimento da barragem I da mina do Córrego do Feijão tem gerado comoção de muitas pessoas que se revoltam com os abates ocorridos. O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, em coletiva para imprensa, reiterou que o abate é feito mediante avaliação técnica de veterinários e em último caso, quando o sofrimento animal é prolongado.
Segundo Aihara, esse procedimento é previsto no código ético, pois muitas vezes a situação dos animais encontrados é de bastante sofrimento, inviabilizando o resgate. "O abate é sempre em último caso, mas muitas vezes encontramos animais já agonizando e com um grau de sofrimento muito alto, ai com uma avaliação técnica, IBAMA e de veterinários o abate torna-se necessário", ressaltou
O tenente ainda afirmou que a técnica utilizada é mediante aplicação de injeção letal, mas ele destacou que em alguns casos o local onde se encontra os animais são de difícil acesso das pessoas envolvidas no resgate.
O coordenador da Defesa Civil, de Minas Gerais, Evandro Borges, afirmou, também em coletiva, que a prioridade das equipes de busca é resgatar pessoas, o que não impede o resgate dos animais.
Borges afirmou que os animais encontrados estão recebendo água e comida e os que já foram resgatados foram levados para uma fazenda próxima, onde estão recebendo todos os cuidados, até que sejam recuperados pelos donos.