Foi realizado na tarde desta terça-feira (9) um ato solidário em apoio a deputada Andreia de Jesus (Psol) na escadaria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AMLG). Militantes de movimentos sociais, apoiadores e políticos deram um abraço simbólico e em seguida, discursaram em defesa da parlamentar. “Não vão nos calar”, dizia uma das faixas estampadas na mobilização.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, Andreia de Jesus denunciou que recebeu ameaças, nas redes sociais, após apresentar pedido de investigação da ação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que resultou na morte de 26 suspeitos de integrar uma quadrilha do ´novo cangaço’ em Varginha, no Sul de Minas, no último dia 31.
Uma das mensagens de ameaça indicava que ela teria o mesmo destino da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada a tiros em março de 2018 no Rio de Janeiro. “Seu fim vai ser igual ao da Mariele (sic)/ pra tu ficar de exemplo”, diz as publicações, seguidas por xingamentos.
ESCOLTA DO BOPE
A deputada estadual será escoltada, a partir desta terça-feira, pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE). A solicitação veio do presidente da ALMG, Agostinho Patrus(PV), após Andreia de Jesus sofrer ameaças de morte. De acordo com a PMMG, a escolta será realizada até o risco de ameaça ser eliminado.