DNA

Banco de Perfis Genéticos cresce mais de 1.000% em um ano

Mais de 2.000 dados de condenados em Minas Gerais foram inseridos

Por Bruno Menezes
Publicado em 06 de dezembro de 2019 | 16:53
 
 
 
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O Banco Nacional de Perfis Genéticos, que reúne DNAs de pessoas condenadas, cresceu mais de 1000% de dezembro de  2018 ao mesmo mês deste ano. A informação foi divulgada no início da tarde dessa sexta-feira (6), em entrevista coletiva, no Instituto de Criminalística do Estado.

De acordo com o chefe do laboratório de DNA da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Higgor Dornelas, o banco é composto por perfis inseridos por instituições de todos os Estados do país. 

“Neste ano de 2019, o Banco Nacional de Perfis Genéticos chegou ao número de 67 mil perfis inseridos. Só pra gente ter uma ideia do quanto esse número aumentou, no final de 2018, esse banco era composto por cerca de 6.500 perfis. Isso mostra um aumento de mais de 1000%”, explicou Dornelas. 

Ainda segundo ele, nesse período, Minas Gerais contribuiu com a inserção de 2.400 perfis. “Para o ano, a meta é de que o banco chegue a cerca de 200 mil. Minas Gerais incluiu cerca de 2.400 e para o ano que vem esperasse que haja uma inserção de 5 mil perfis”, disse.

Banco de Dados

O Banco Nacional de Perfis Genéticos é uma ferramenta que busca catalogar DNA de pessoas condenadas e que pode auxiliar na resolução de crimes. A ampliação do banco de dados estava previsto no pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça Sérgio Moro ao Congresso Nacional.

Apesar disso, o ponto ficou de fora do texto aprovado na última quarta-feira (4), na Câmara Federal. A meta para 2019 era de que o banco chegasse a 65 mil perfis, o que foi superado, já que no total, o banco já reúne 67 mil DNAs.

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