Prevenção

Barreiras sanitárias já identificaram 899 pessoas com sintomas de Covid-19 em BH

Em aproximadamente três semanas, 291.570 transeuntes foram avaliados em vias da capital mineira

Por Gabriel Moraes
Publicado em 07 de junho de 2020 | 20:18
 
 
 
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Desde que as barreiras sanitárias começaram a ser implantadas em diferentes pontos de Belo Horizonte, no dia 18 de maio, 291.570 pessoas já foram avaliadas pelos agentes, das quais 899 estavam com sintomas de coronavírus e precisaram ser encaminhadas a algum hospital.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), ao todo, 147.992 veículos foram abordados pela fiscalização até o último balanço feito, no dia 4 de junho.

O que é

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) montou 18 barreiras sanitárias em pontos estratégicos da capital, que dão acesso a outras cidades, para prevenir a transmissão do coronavírus.

Profissionais da saúde fazem a escuta de motoristas e passageiros de motos e carros, abordados de forma aleatória, e aplicam um questionário. Eles perguntam se a pessoa teve contato com algum paciente com suspeita ou confirmação de Covid-19 e se apresentou sintomas, como dor de garganta, tosse e perda de olfato e paladar. Todas as respostas são registradas em formulário pelos profissionais. 

Eles também medem a temperatura corporal dos entrevistados e orientam sobre o uso correto de máscaras e outras medidas de prevenção. A ação dura menos de um minuto. Quem for parado nas barreiras sanitárias e apresentar suspeita de infecção pelo coronavírus vai receber uma ficha de encaminhamento com a recomendação de procurar uma unidade de saúde específica na capital.

Veja os pontos:

- Avenida Amazonas, próximo ao viaduto do Anel Rodoviário;
- Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, próximo à rua Conde Pereira Carneiro;
- Avenida Civilização, próximo à rua dos Menezes;
- Avenida Dom Pedro I, próximo à rua Bernardo Ferreira da Cruz;
- Avenida Cristiano Machado, próximo à rua das Gabirobas;
- Avenida José Cândido da Silveira, no trecho entre a MG–05 e a rua José Moreira Barbosa;
- Rua Jornalista Djalma Andrade, próximo à avenida Dr. Marco Paulo Simon Jardim;
- Avenida Raja Gabaglia, próximo à rua Parentins;
- Avenida Nossa Senhora do Carmo, no trecho Belvedere;
- Rua Haiti, no trecho entre a avenida Presidente Eurico Dutra e a rua Patagônia;
- Avenida Braúnas, próximo à rua Xangri-lá;
- Avenida Professor Clóvis Salgado, próximo à avenida Serrana;
- Avenida Antônio Francisco Lisboa, próximo à rua Expedicionário Paulo de Souza;
- Avenida Abílio Machado, próximo à avenida Heráclito Mourão de Miranda;
- Rua Francisco Adolfo Viana, próximo à rua Três;
- Rua Júlio Mesquita, próximo à rua Taboão da Serra;
- Avenida Vereador Cícero Idelfonso, próximo à rua Nogueira da Gama;
- Avenida dos Andradas, no trecho entre a rua Itaguá e a rua Marzagânia.

Casos

Belo Horizonte concentra o maior número de óbitos em decorrência da infecção, com 59 dos 376 notificados em Minas Gerais. Está também na cidade a maior quantidade de pessoas diagnosticadas com a Covid-19: 2.438, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.

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