Imunização na capital

BH fecha acordos por CoronaVac e vacina da Pfizer contra a Covid-19

Em parceria com a UFMG, município já tem três 'super freezers' à disposição para armazenar doses da Pfizer, caso seja necessário

Por Rafaela Mansur
Publicado em 09 de dezembro de 2020 | 11:41
 
 
 
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A Prefeitura de Belo Horizonte informou, nesta quarta-feira (9), que fechou acordo com o Instituto Butantan, de São Paulo, para garantir a imunização da população da capital contra a Covid-19 assim que a CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, for aprovada.

O governo de São Paulo anunciou, nesta semana, que a vacinação começa no dia 25 de janeiro no Estado, para grupos prioritários, como profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas. O início da distribuição das doses depende, no entanto, de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 

O município também fez uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e já tem três "super freezers" à disposição para armazenar a vacina da Pfizer, que começou a ser aplicada no Reino Unido, caso seja necessário.

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que está negociando a compra de 70 milhões de doses do imunizante, que exige condições especiais de armazenamento, como temperatura de 70 graus negativos.

"A Prefeitura de Belo Horizonte reafirma a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada. No entanto, caso as vacinas do Butantan ou da Pfizer estejam disponíveis primeiro, a Prefeitura conta com as parcerias para iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes", informou o município, em nota.

Segundo a prefeitura, a vacinação vai obedecer critérios de prioridade determinados pela Secretaria Municipal de Saúde, e "mais detalhes serão comunicados oportunamente".

Na última segunda-feira (7), a prefeitura tinha confirmado que estava em contato com o Instituto Butatan. O município tinha declarado estar em contato também com o laboratório Bio Manguinhos, da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford.

A reportagem acionou o Instituto Butantan e a UFMG para saber mais detalhes sobre a parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, mas as instituições não forneceram informações sobre o assunto.

Matéria atualizada às 16h15.

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