Os dois filhos mais velhos de 15 e 17 anos do promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho, 51 e Lorenza Maria Silva Pinho, 41, morta na madrugada da última sexta-feira (2), no apartamento do casal, localizado no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, foram ouvidos na manhã desta segunda-feira (5) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Os adolescentes compareceram na 23ª Promotoria de Infância e Juventude de Belo Horizonte acompanhados do avô materno, Marco Aurélio Silva, 72, pai de Lorenza Maria Silva, que agora está cuidando dos cinco netos.
Os dois, juntamente com os outros três irmãos de 2, 7 e 10 anos estavam em casa quando a Polícia Civil efetuou a prisão do pai deles, o promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho, nesse domingo (4). Ele é suspeito de ter matado a esposa e também foi ouvido em audiência de custódia nesta segunda-feira (5).
Ainda nesta tarde, Marco Aurélio Silva, deve ser ouvido pelo MPMG, juntamente com a outra filha, Amanda Tito, que é irmã gêmea de Lorenza Maria Silva Pinho.
Entenda
Lorenza Maria Silva de Pinho morreu na madrugada do dia 2 de abril, no apartamento em que ela morava com o marido, o promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho e os cinco filhos do casal, no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte.
André de Pinho alegou em depoimento que Lorenza teria se engasgado. Ele disse que chamou uma ambulância do Hospital Mater Dei e, quando eles chegaram, ela já estaria morta. O primeiro laudo médico do óbito, antes de as investigações começarem, dizia que Lorenza morreu por autointoxicação, mas a perícia indicou ter encontrado sinais de violência no corpo da mulher.
O promotor de Justiça foi preso na manhã deste domingo (4), no apartamento do casal, localizado no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte.
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