Região Central de MG

Combate a incêndio no parque do Itacolomi em Ouro Preto continua pelo 4º dia

Queimada começou na sexta-feira (2), e Corpo de Bombeiros permanece na área de preservação para debelar dois focos ainda ativos

Por Lara Alves
Publicado em 05 de outubro de 2020 | 09:37
 
 
 
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Esta segunda-feira (5) é o quarto dia seguido de combate às chamas que destroem o Parque Estadual do Itacolomi em Ouro Preto na região Central de Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros retornou à área na madrugada desta segunda-feira para uma operação noturna para extinção do incêndio. Informações mais recentes indicam que há ainda dois focos de queimada. Um deles está próximo à região onde acontece a captação de água para o município de Mariana também na região Central do estado e o outro a dois quilômetros abaixo do pico do Itacolomi.

O incêndio na área de preservação natural começou na sexta-feira (2) e, de acordo com o Corpo de Bombeiros, foi dada prioridade às operações nas áreas mais atingidas pela queimada. Ainda nesse domingo (4), militares checavam se houve reinício de chamas em pontos onde o fogo já tinha sido controlado.

O terreno é extremamente irregular no parque, o que complica o combate às chamas e, segundo os bombeiros, a direção do vento tem impactado diretamente no controle do incêndio. Sessenta e uma pessoas, entre militares, brigadistas, funcionários e voluntários atuam no combate às chamas. Um posto de comando foi instalado na sede do Parque Estadual na BR-356. Helicóptero, drone e dois aviões air tractor – que ajudam na dispersão de água pela área queimada – são usados como apoio na operação.

A queimada no Parque Estadual do Itacolomi está entre os 142 chamados recebidos pelo Corpo de Bombeiros referentes a incêndios no interior de Minas Gerais no decorrer do sábado (3) e do domingo (4). Apenas 26 entre eles tinham sido controlados na noite de ontem.

Imagens registradas por moradores de Ouro Preto retratam a grande coluna de fumaça que se espalha pelo céu da cidade há quatro dias em função da queimada no Itacolomi. O tempo quente e a baixa umidade do ar favorecem a formação de uma névoa seca que, combinada com a fumaça decorrente do incêndio, pode provocar problemas respiratórios.

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