A Companhia de Saneamento e Abastecimento (Copasa) pediu que a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte faça uso racional da água até que a empresa conclua a obra para religar a adutora do Sistema Serra Azul, que se rompeu na região do Vianópolis, em Betim na terça-feira (2) e comprometeu o abastecimento de água.
A adutora atravessa o rio Paraopeba entre o limite dos municípios de Juatuba, na região Central do Estado, e Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A Copasa informou que uma obra emergencial está sendo realizada e deve ficar pronta em até 20 dias.
Ainda assim, não será uma obra definitiva - que deve demorar seis meses para ser concluída - uma vez que a nova tubulação a ser implementada tem diâmetro e vazão de água menor. Diante disso, a companhia pediu para a população fazer uso racional da água para não sobrecarregar todo o sistema.
A queda da adutora da Copasa que atravessa o rio Paraopeba entre Juatuba, na região Central do Estado, e Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, compromete, desde essa terça-feira (1), a capacidade de abastecimento de um 1 milhão de habitantes. pic.twitter.com/UCSP2NZBCb
— O Tempo (@otempo) March 4, 2022
"É importante fazer o uso racional da água: banho se cinco minutos, fechar a torneira e não lavar o carro. O momento requer isso", afirmou o superintende da Copasa na RMBH Sérgio Neves.
A Copasa afirma que não há risco de desabastecimento na RMBH. Sérgio Neves informou que o fornecimento de água em Mateus Leme e Juatuba já foi restabelecido.
Ele explicou que a expectativa do fornecimento de água para as regiões do Vianopolis e Marimbá, em Betim, sejam normalizadas ainda na noite desta sexta-feira. Como medida emergencial, pontuou, que 20 caminhões-pipa abastecem os reservatórios daquelas localidades.
Sobre o rompimento da adutora, a Copa informou que ainda investigam as causas e não descartou algumas hipoteses. Entre elas que a cheia do Rio Paraopeba teria derrubado a adutora que atravessa o rio; bem como o fogo no mato no leito teria danificado a estrutura que sustenta a tubulação. "As hipoteses são plausíveis", pontuou o diretor de desenvolvimento tecnológico, meio ambiente e empreendimentos técnico Ricardo Augusto Simões Campos