Problema de abastecimento

Copasa pede 'racionamento' voluntário de água à população de Betim e região

Estatal informou que obra definitiva deve levar 6 meses para ficar pronta

Publicado em 04 de março de 2022 | 17:54

 
 
Rompimento de adutora deixa mais de 1 milhão sem água Rompimento de adutora deixa mais de 1 milhão sem água Foto: Divulgação
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A Companhia de Saneamento e Abastecimento (Copasa) pediu que a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte faça uso racional da água até que a empresa conclua a obra para religar a adutora do Sistema Serra Azul, que se rompeu na região do Vianópolis, em Betim na terça-feira (2) e comprometeu o abastecimento  de água.

A adutora atravessa o rio Paraopeba entre o limite dos municípios de Juatuba, na região Central do Estado, e Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A Copasa informou que uma obra emergencial está sendo realizada e deve ficar pronta em até 20 dias.

Ainda assim, não será uma obra definitiva - que deve demorar seis meses para ser concluída - uma vez que a nova tubulação a ser implementada tem diâmetro e vazão de água menor. Diante disso, a companhia pediu para a população fazer uso racional da água para não sobrecarregar todo o sistema. 

"É importante fazer o uso racional da água: banho se cinco minutos, fechar a torneira e não lavar o carro. O momento requer isso", afirmou o superintende da Copasa na RMBH Sérgio Neves.

A Copasa afirma que não há risco de desabastecimento na RMBH. Sérgio Neves informou que o fornecimento de água em Mateus Leme e Juatuba já foi restabelecido.

Ele explicou que a expectativa do fornecimento de água para as regiões do Vianopolis e Marimbá, em Betim, sejam normalizadas ainda na noite desta sexta-feira. Como medida emergencial, pontuou, que 20 caminhões-pipa abastecem os reservatórios daquelas localidades.

Causas do acidente

Sobre o rompimento da adutora, a Copa informou que ainda investigam as causas e não descartou algumas hipoteses. Entre elas que a cheia do Rio Paraopeba teria derrubado a adutora que atravessa o rio; bem como o fogo no mato no leito teria danificado a estrutura que sustenta a tubulação. "As hipoteses são plausíveis", pontuou o diretor de desenvolvimento tecnológico, meio ambiente e empreendimentos técnico Ricardo Augusto Simões Campos