A hipótese inicial, de explosão por vazamento de gás, não deve ser confirmada pelas investigações da Polícia Civil. Segundo o assessor de Comunicação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, tenente-coronel Edgard Estevo da Silva, não foram registrados pela corporação problemas dessa natureza.
“Mas somente a Polícia Civil poderá tirar qualquer conclusão”, pondera.
De acordo com o vizinho Elias Laurindo, 27, que participou do resgate das crianças, os peritos teriam afirmado, de maneira preliminar, que o incêndio foi motivado por curto-circuito em uma extensão na sala. “Parece que as crianças estavam brincando na sala e, quando viram o fogo, correram para o quarto, onde achavam que estariam seguras”, especulou.
O jornalista Bruno Ferreira afirmou que estava presente no momento em que o botijão de gás foi retirado da casa. “Ele (botijão) estava intacto e não havia marcas de fogo”, contou.
O resultado da perícia da Polícia Civil só será divulgado em 30 dias, conforme a corporação.