Infração de trânsito

Entenda como funcionam os ‘radares semafóricos’ que multam avanço de sinal em BH

Dispositivos, chamados de detectores de avanço de sinal, fiscalizam quase 600 faixas de tráfego na capital mineira

Por Gabriel Rezende
Publicado em 15 de abril de 2024 | 09:45
 
 
 
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Avançar o sinal vermelho é uma infração gravíssima, punida com 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 293,47. Para identificar os condutores infratores, as grandes cidades contam com equipamentos chamados de detectores de avanço de sinal, também conhecidos como "radares semafóricos". Há diferentes tipos de equipamentos. Alguns podem detectar, por exemplo, conversões proibidas. Mas o conceito básico de todos é o mesmo: registrar em foto ou vídeo a infração.

A partir do momento em que o sinal fica vermelho, o equipamento passa a capturar os veículos que ultrapassarem a faixa de retenção, sinalização horizontal que indica o local limite de imobilização do veículo. Ela é obrigatória em cruzamentos com semáforo e deve estar a, no máximo, um metro de distância da faixa de pedestre, com boa visibilidade do semáforo.

Registrada, a infração é analisada pela entidade ou órgão Executivo de trânsito municipal — a BHTrans, no caso da capital mineira —, responsável por autuar o condutor. Avançar o sinal vermelho é uma infração gravíssima, com pena de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 293,47. Para ser válido, o registro da autuação deve conter:

  • informações sobre o veículo, como placa e modelo;
  • faixa de retenção do local fiscalizado;
  • foco vermelho do semáforo.

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