A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que a ameaça de massacre na Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no bairro Cardoso, na região do Barreiro, em Belo Horizonte é inverídica.
“Trata-se de imagens de outro estado e não diz respeito à região do Barreiro, em Belo Horizonte. Porém, ressaltamos que a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana B, responsável pela coordenação da unidade escolar, está acompanhando o caso. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) já está ciente e atua em conjunto com a pasta, na prevenção à violência, por meio da Patrulha Escolar. As atividades pedagógicas da unidade seguirão normalmente na segunda-feira (10/4)”, informou a secretaria por nota.
Os mesmos prints das ameaças divulgados para os moradores do Cardoso em Belo Horizonte foram divulgados para moradores de um bairro que leva o mesmo nome, em Itapeva, no interior de São Paulo, na quarta-feira (5 de abril). A Polícia Militar disse que vai reforçar a segurança na escola, de qualquer forma, para tranquilizar os pais.
Uma ameaça de massacre na Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no bairro Cardoso, região do Barreiro, em Belo Horizonte, deixa pais e alunos em pânico. O print de um grupo de Whatsapp com o nome: “massacre no Cardoso” começou a circular nas redes sociais nesta quinta-feira (6 de abril). De acordo com a imagem do grupo, o crime está agendado para a próxima segunda-feira (10 de abril).
Ainda não se sabe se a intenção é real ou se é uma fake news, mas com os recentes ataques às escolas como o que ocorreu em Blumenau que deixou quatro crianças mortas, e outros casos em Minas Gerais, a comunidade escolar está bastante preocupada. “Não vou mandar meus filhos para a escola segunda-feira. A gente não sabe se é brincadeira ou não. Com tudo que estamos vendo, eu não vou arriscar”, diz uma mãe.
Os estudantes da instituição contaram que um aluno teria tentado entrar armado na escola recentemente e que alguns educandos estão sofrendo bullying frequentes. Depois desses episódios, o grupo com a ameaça foi criado. Imagens de facas também são disseminadas pelo whatsapp entre os adolescentes. Em uma delas, um garoto diz que é real a ameaça e mostra armas.