Um guarda municipal de Belo Horizonte, que trabalhava como motorista de aplicativo de transporte de passageiros, foi encontrado morto, no início da manhã desta sexta-feira (14), na divisa entre Mário Campos e Ibirité, municípios da região metropolitana. Carlos Alberto Oliveira Júnior, que não teve a idade informada, estava em uma estrada de terra com uma perfuração na nuca que, a princípio, acredita-se que seja de um disparo de arma de fogo. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Betim, na Grande BH, e liberado nesta tarde.
De acordo com o comandante da Guarda Municipal de Belo Horizonte, Rodrigo Prates, Júnior estava em férias, mas a corporação soube do desaparecimento dele após a família entrar em contato com a equipe. "Eles nos disseram que ele saiu de casa à noite, como habitualmente fazia para trabalhar como motorista de app, uma função que ele assumiu para complementar a renda familiar. Contudo, ele não voltou. Eles tentaram contato por celular, mas não conseguiram, então, ligaram para a Guarda Municipal. Desde então, iniciamos o apoio a polícia para tentar encontrá-lo", explica.
Poucos minutos depois de a família informar o desaparecimento, Júnior foi encontrado em Mário Campos, e o veículo dele foi achado em Ibirité, próximo de onde o corpo estava. O guarda municipal deixa esposa e dois filhos pequenos. "Este foi um evento muito trágico para a nossa corporação. Ele era uma pessoa muito querida, um profissional idôneo, pai de família e de conduta ilibada. Acreditamos que a morte dele tenha sido um evento criminoso, mas somente a Polícia Civil poderá dar mais detalhes e confirmar com segurança o que aconteceu. Nos solidarizamos à família e estamos em luto. Vamos contribuir com as investigações para que os responsáveis sejam presos", salienta o comandante.
Até o fechamento desta matéria, o boletim de ocorrência sobre o homicídio do guarda municipal ainda não havia sido fechado. A investigação do crime deve ficar sob a responsabilidade da Polícia Civil de Mário Campos.