A proprietária de um asilo, de 47 anos, e a filha dela, de 27, tiveram as prisões convertidas para preventivas na tarde desta segunda-feira (29). Elas são investigadas por maus-tratos e tortura a pacientes do local em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Às 15h estava marcada uma audiência de custódia de mãe e filha no fórum, mas, antes mesmo do horário, a juíza do município optou pela conversão. Elas haviam sido presas na última quinta-feira (25) em flagrante. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), era aguardado um veículo para que o transporte até o fórum ocorresse, o que não aconteceu até as 15h30.
Com a prisão preventiva, elas ficam presas até o julgamento ou até quando a Justiça achar necessário.
Procurado pela reportagem de O TEMPO por telefone, o advogado de defesa, Welbert Souza Duarte, afirmou que desconhecia a conversão. Já no fórum, ele não conversou com a imprensa.
O caso
O caso foi descoberto na última quinta após a denúncia de uma ex-funcionária da Clínica Acolhendo Vidas para Vida. Segundo ela, os pacientes eram constantemente agredidos.
As vítimas foram resgatadas e algumas foram encaminhadas ao Hospital Municipal de Santa Luzia. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, 16 pessoas seguem internadas.