O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decretou prisão preventiva de Rudson Aragão Guimarães, atirador que matou quatro pessoas em ataque em Paracatu, na região Central de Minas Gerais. A decisão é da Vara de Feitos Criminais e da Infância e da Juventude de Paracatu e foi tomada na última sexta-feira (24), mas divulgada pelo órgão nesta segunda (27).
Rudson havia sido preso em flagrante na última terça-feira (21) e foi encaminhado para presídio de Paracatu no sábado (25), após receber alta. A diferença entre os dois tipos de detenção é que, na prisão em flagrante, o suspeito pode ficar encarcerado por até cinco dias. Já a preventiva não possui prazo para a sua duração determinado em lei.
Em sua decisão, juiz José Rubens Borges Matos afirmou que há indícios há indícios suficientes de que Rudson que tenha cometido o crime. “A periculosidade concreta do flagranteado impõe a manutenção do cárcere como medida de salvaguardar a ordem pública”, declarou.
O magistrado entendeu, a partir das investigações policiais e análises dos antecedentes criminais do atirador, que Rudson poderia voltar a matar, uma vez que um dos seus principais alvos, o pastor da igreja batista onde ocorria o culto, conseguiu escapar.
Além disso, o juiz levou outros fatores como a repercussão do crime, que gerou comoção nacional, e sua natureza gravíssima. Segundo o magistrado, os quatro homicídios justificam a decretação da prisão cautelar, “exigindo uma resposta enérgica por parte do Poder Judiciário”.