Apesar de ser a sexta maior cidade do país, a capital mineira é a trigésima em relação ao número de mortos pelo coronavírus no país. O dado foi apresentado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira. Para Kalil, o índice ainda não é tão expressivo devido à adoção do isolamento social antes de outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, que estão próximas de um colapso na rede pública de saúde. Por isso, o prefeito acredita que a capital será a primeira a retomar comércios e outras atividades econômicas.
“Estamos indo muito bem e estudando, sim (a flexibilização), vamos sair antes de todas as outras capitais. Não por astrologia, mas cooperação e ações responsáveis, que temos tomado durante esse mais de um mês”, enfatiza.
De acordo com o chefe do Executivo, a prefeitura vem tomando todas as medidas necessárias para que o sistema de saúde não entre em colapso durante o pico da doença, previsto para o próximo mês. “É uma espera do inimigo, e estamos preparados. Depois, voltaremos à normalidade de forma gradual, honesta, sem demagogia. Enfim, todos fiquem em casa que vamos superar muito antes do que todo mundo está pensando”, afirma.
Prefeito recebe apoio de parlamentares
Ainda na entrevista coletiva, o prefeito Alexandre Kalil disse que recebeu uma carta assinada por 34 dos 40 vereadores que apoiam as medidas tomadas pelo Executivo para combate ao coronavírus. Também participaram do encontro o líder do governo da Câmara, Léo Burguês (PSL), e o vereador Álvaro Damião (DEM).
Conforme Léo Burguês, será entregue na próxima quarta-feira outra carta, que conta com o apoio de sete sindicatos dos setores econômicos com sugestões ao Executivo para minimizar a crise enfrentada pelo setor.