Uma manifestação para esclarecer e sensibilizar as pessoas para as crueldades cometidas contra animais domésticos e silvestres reuniu várias pessoas, na manhã deste domingo (19), em frente ao Mercado Central de Belo Horizonte.
O “Ato Nacional pelo Fim do Comércio de Animais Domésticos e Silvestres” também aconteceu em outras cidades do país e em capitais como São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.
Do Mercado Central, os manifestantes seguiram em caminhada pela avenida Amazonas até a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, carregando faixas e gritando palavras de ordem.
Eles também cantaram músicas que falam que animais não são mercadorias, não são objetos, que sofrem, sentem dor e medo. O protesto também incentivou a adoção responsável de cães e gatos.
“O objetivo da manifestação é conscientizar a população quanto à crueldade envolvida no comércio de animais, antes, durante e depois dessa retirada dos animais silvestres do ambiente natural e dos quintais, onde a maioria deles é reproduzida”, disse a organizadora do ato em Belo Horizonte, Adriana Araújo, que é do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA).
Segundo ela, o comércio de animais domésticos, como cães e gatos, é o principal fomentador e origem do descontrole populacional desses animais que se alastra pelas ruas , "em extremo sofrimento, expostos a atropelamentos e multiplicando as zoonoses", afirmou.
Adriana também denuncia que os animais silvestres, quando retirados do seu ambiente natural, provocam um desequilíbrio. “São colocados em extinção. E isso é uma dado estatístico. A cada dez animais que são retirados da natureza, somente um sobrevive para ser mantido preso em apartamentos, totalmente longe do seu ambiente natural”, reclama.
O protesto foi escolhido para começar em frente ao Mercado Central, segundo Adriana, para denunciar a venda de animais no local.