Apesar de a Prefeitura de Belo Horizonte publicar decreto neste sábado (21) em que permite, entre outras coisas, o funcionamento presencial das instituições de ensino superior na capital, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgou nota para afirmar que “o ritmo atual das atividades presenciais e o planejamento de retomada gradual estão mantidos”, mesmo depois da liberação. A instituição afirmou que o retorno gradual às atividades presenciais será a partir do segundo período letivo, que terá início em 13 de outubro.
Dessa forma, haverá uma janela de 53 dias entre a liberação da PBH e a volta efetiva das aulas presenciais na UFMG.
Na nota, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira afirmam que a retomada das atividades presenciais tem sido feita “com critério e cautela” e que o planejamento de novas etapas de retorno é “progressivo e em diálogo com a comunidade”.
Ainda no documento, os dirigentes ressaltam que os planos envolvem “os colegiados de cursos, os departamentos e as diretorias de unidades”, e são pautados por “princípios de segurança, equidade e qualidade do ensino, de forma flexível para atender às especificidades das áreas do conhecimento”. A nota assinada pela cúpula da UFMG aponta que as decisões tomadas pela instituição são “norteadas pela responsabilidade social e pelo cuidado com a vida das pessoas, e continuarão seguindo as recomendações do Comitê da UFMG de Enfrentamento ao Novo Coronavírus e do Comitê de Acompanhamento do Conselho Universitário”.
O Cefet-MG, outro importante instituto de educação superior sediado na capital, ainda não emitiu comunicados sobre a liberação. No início do mês, quando ainda não tinha nenhum aceno das autoridades para o aval da presença dos estudantes, o conselho diretor do Cefet aprovou um plano de retomada, mas sem estipular nenhuma data. O documento condiciona o avanço à liberação das autoridades locais, além do cenário favorável de indicadores da pandemia.