Minas Gerais vive uma explosão de casos prováveis de dengue, como mostrou o último Boletim Epidemiológico divulgado nessa terça-feira (21), pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES). Segundo o documento, o estado registrou até o momento 2.246, em 2020, representando assim, um aumento de 231%, em relação ao boletim da semana passada (14), que trazia 677. O número de óbitos em investigação também cresceu em relação ao boletim anterior, passando de 1 para 3.
Os municípios que notificaram as mortes são: Medina, no Vale do Jequitinhonha), Além Paraíba, na Zona da Mata e Campo Belo, no Centro-Oeste.
O documento do SES informou também sobre os casos de dengue classificados como graves. Eles estão nos municípios de Turmalina e Medina, no Vale do Jequitinhonha, com dois pacientes.
A pasta também notificou de oito pacientes que apresentam sintomas alarmantes, sendo dois, inclusive, da região metropolitana: um em BH e outro em Nova Lima. Os outros nessa situação estão em Montes Claros, no Norte de Minas, e mais dois casos, em Ipanema, no Vale do Rio Doce.
Epidemia de 2019
No ano passado (2019), período em que estado viveu a segunda pior epidemia da doença, foram registrados 483.081 casos prováveis, sendo 173 mortes confirmadas e outras 99 que permanecem em investigagação.
Zika e chikungunya
Os números de casos investigados da febre chikungunya divulgados pelo boletim do SES também levantam alerta no estado para a doença causada pelo aedes aegypti. De acordo com o levantamento da pasta, em 2020, já foram notificados 44 casos, sendo que no boletim anterior havia registro de apenas oito. Em 2019, um óbito causado pela febre foi confirmado e existe outro ainda em investigação. Este ano, ainda não houve morte confirmada.
Já o zika vírus, até o momento, a saúde estadual registrou 11 casos prováveis da doença em Minas Gerais, sendo dois em gestantes.