O número de casos prováveis de dengue em Minas Gerais já chegou a 421.832, somados os confirmados e os que ainda estão sob investigação. A informação foi publicada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), nesta terça-feira (18). De uma semana para cá, 22.310 novos casos prováveis foram notificados.
Quanto as mortes, 77 pessoas já morreram no Estado vítimas da dengue. No entanto, o número pode chegar a 216, se confirmados os 139 óbitos que estão sendo investigados.
Segundo o órgão, só em Belo Horizonte foram registradas 12 das mortes notificadas. Em Betim, na região metropolitana, outras 12 também foram notificadas e, em Contagem, dois óbitos. Juiz de Fora, na Zona da Mata, houve a notificação de 7 óbitos por dengue.
A situação parece ainda mais alarmante tendo em vista que, em 2018, foram 12 óbitos por dengue no Estado e nenhum deles registrado em Belo Horizonte. Outros dez, ocorridos naquele ano, ainda estão sendo investigados.
O ano de 2019 está se tornando emblemático no cenário da dengue em Minas Gerais, uma vez que o número de casos prováveis registrados nos seis primeiros meses já ultrapassa o registrado em duas das três maiores epidemias na região.
Em 2010, foram notificados 212.502 e, em 2013, 414.719. Apenas o ano de 2016 permanece à frente, com 519.050 casos registrados ao longo de doze meses.
Só em abril deste ano, mês em que a doença parece ter atingido seu ápice, a Secretaria foi notificada da existência de 147.380 casos prováveis.
Chikungunya e Zika
Assim como a dengue, a Febre Chikungunya e a Zika tem como transmissor o mosquito Aedes Aegypti. Os registros de possíveis casos das duas doenças também cresceu em 2019.
Nos últimos seis meses, foram registrados 2.435 casos prováveis de Febre Chikungunya em Minas Gerais. Um óbito para a doença está sob investigação.
No caso da Zika, são 1.193 casos prováveis e não há registro de óbitos provocados pela doença no Estado.