Minas Gerais registra queda de óbitos por Covid-19 há sete semanas consecutivas

Minas Gerais tem registrado queda nos óbitos por Covid-19 nas últimas sete semanas. A 30ª semana epidemiológica foi a que registrou maior quantidade de mortes pela doença no ano: 547. Desde então, o número vem caindo e, na última semana, a 37ª, foram 247, de acordo com dados apresentados nesta segunda-feira (14) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O titular da pasta, Carlos Eduardo Amaral, ressaltou que os cuidados de prevenção devem ser mantidos para que esses indicadores não voltem a crescer.

"De lá para cá, estamos tendo uma tendência à queda. Para nós, a cada dia se configura uma tendência a reduzir a epidemia no Estado, e isso faz com que tenhamos cada dia mais a responsabilidade de mantermos as conquistas que tivemos até agora", afirmou Amaral. Atualmente, Minas Gerais soma 6.286 mortes por coronavírus e 253.997 casos confirmados de Covid-19.

Com aglomerações registradas em diferentes pontos do Estado nos últimos dias, em locais como bares e cachoeiras e em festas, o secretário reforçou a importância de que as pessoas tenham bom senso e mantenham as medidas preventivas.

"À medida que as coisas foram andando, que o Minas Consciente foi identificando a possibilidade de haver um pouco mais de flexibilização, algumas pessoas confundiram o fato de podermos flexibilizar um pouco com não precisar adotar protocolos sanitários. Os protocolos se mantêm e, neste momento, estão inalterados", disse Amaral.

Ele destacou que, apesar de Minas Gerais estar tendo um "bom desempenho" neste momento, isso não quer dizer que a epidemia acabou: em países da Europa que tinham registrado uma queda nos casos, os registros voltaram a crescer recentemente.

"Isso nós não podemos ter em Minas, temos que manter o controle ao longo do verão, com todos os cuidados de distanciamento. Não é aceitável que haja aglomeração, que as pessoas se reúnam sem o mínimo de cuidado. É muito importante que cada cidadão mineiro entenda que a epidemia não acabou", declarou.

O uso de máscara, o distanciamento, a lavagem de mãos e o uso do álcool em gel devem ser mantidos. "Se isso não for feito, teremos um aumento de casos, e, consequentemente, os indicadores do Minas Consciente nos mostrarão a necessidade de retornar ondas", disse o secretário, destacando a necessidade de as pessoas levarem a doença a sério. "A tendência da epidemia é ainda estar presente entre nós por um bom tempo. É fundamental que as pessoas continuem se cuidando".

Óbitos por data do óbito por semana epidemiológica em Minas Gerais