O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) defende o retorno dos feirantes e donos de barracas que atuavam no entorno do Mineirão, na região da Pampulha, às suas atividades, paralisadas desde 2010, quando o estádio começou a ser reformado para a Copa do Mundo. O órgão pode ir à Justiça caso o impasse não seja solucionado. Nesta quarta, uma reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais discutiu o assunto.
De acordo com a promotora de Direitos Humanos, Cláudia Amaral, um processo de licenciamento para a criação de uma feira foi aberto no dia 1º de setembro. Ela já solicitou à prefeitura da capital informações sobre o procedimento. “Vamos acompanhar o trâmite de perto e, se fugir do razoável, vamos chamar para uma conversa”, afirmou.
Enquanto isso, os profissionais prometem ir às ruas. “Vamos resolver isso na pressão. Vamos parar o trânsito e fechar ruas para dar visibilidade para a questão”, disse o representante da Associação dos Barraqueiros da Área Externa do Mineirão (Abaem), Ernani Francisco Pereira.
A feira deverá ser alocada na nas avenidas C e na avenida Coronel Oscar Paschoal, na Pampulha.
Respostas
Silêncio. Procurada nesta quarta, a assessoria da Regional Pampulha não se posicionou até o fechamento desta edição. Ao menos 150 famílias estão sem trabalhar desde que a proibição das vendas.