O Ministério Público de Minas Gerais relatou que há um projeto para resolver os problemas das instalações do Instituto de Criminalística (IC) e que ele demandaria um recurso de R$ 14 milhões. “No entanto, houve um recuo do governo estadual, e o projeto ainda não foi executado”, consta no documento do MPMG.
Por meio de nota, a chefia da Polícia Civil informou que R$ 670 mil já foram investidos na elaboração dos projetos arquitetônico e executivo de um novo espaço para a perícia: o Núcleo Integrado de Perícias Criminais, que vai abrigar o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico-Legal (IML). A previsão é que ele comece a ser construído no próximo ano, ao custo de R$ 16 milhões.
“Tem mais de cinco anos que se fala nesse núcleo, e ele nunca saiu do papel. Estamos buscando algum prédio para fazer a mudança porque não tem mais condição de ficar na sede atual (no Barro Preto). A gente faz vários relatórios, há anos, desde 1997, e não vemos nenhum resultado concreto”, disse o presidente do Sindpecri, Wilton Sales.
Na semana passada, o sindicato e a Associação de Criminalística do Estado encaminharam ofícios para as comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Assembleia Legislativa solicitando uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para verificar o “sucateamento, o abandono e as condições lastimáveis de trabalho vivenciadas pela perícia”. O deputado Durval Ângelo, presidente da comissão de Direitos Humanos, disse que vai atender o pedido.