As taxas de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias em Belo Horizonte para Covid-19 continuam avançando, mesmo com alta no número de leitos habilitados para a doença, e estão há dois dias seguidos no patamar crítico, assinalado no boletim epidemiológico da prefeitura da capital em vermelho.
Respectivamente, entre essa quarta-feira (12) e esta quinta-feira (13), nas UTIs e nas enfermarias, houve aumento de 70,8% a 73,6% e 77,1% a 80,2%. Há 365 vagas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para enfermaria, com 338 pessoas internadas – o que representa 145 leitos a mais do que havia no sistema público no 1º de janeiro.
No privado, são, atualmente, 275 leitos do tipo, e 175 pacientes estão hospitalizados. Também houve habilitação de novas vagas no sistema suplementar em relação ao mesmo período, com 29 novos leitos.
A transmissibilidade do coronavírus manteve a leve tendência de queda, ainda dentro do nível de alerta, amarelo, com RT 1,13 – número que, em suma, representa que a cada 100 pessoas com a doença, outras 113 são contaminadas, indicando avanço da pandemia.
Em curva exponencial, a incidência de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes em Belo Horizonte chegou a 261,9, ante 55,9 no primeiro dia deste ano. No fim do ano passado, o indicador chegou a bater em 7,7.
São 302.990 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, e 7.126 pessoas perderam a vida na cidade. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.293 novos diagnósticos e cinco óbitos.
O número de atendimentos de pessoas com Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave com suspeita de Covid-19 marca, nesta quinta-feira, o segundo maior patamar em Belo Horizonte desde março de 2020 – 25.147 nesta semana epidemiológica que termina no próximo sábado (15).
Em 24 horas, foram 8.382 consultas. O maior número registrado de atendimentos do tipo ocorreu na última semana epidemiológica, que terminou no sábado passado (8), com 33.487.