Os 50 anos da revolta de Stonewall, uma série de protestos contra a homofobia e a transfobia ocorrida nas ruas do bairro Greenwich Village, em Nova Iorque, em 1969, e que disseminou os movimentos LGBTI+ pelo mundo, é tema da 17ª Parada do Orgulho LGBTI+, que vai acontecer neste domingo (25) em Betim. O evento deste ano também levanta a bandeira da criminalização da homofobia no Brasil.
“Esse tema sobre a revolta de Stonewall é nacional e muito importante, pois marca o início da luta LGBTI+. Já a criminalização da homofobia, reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, é outra grande conquista. Mas ainda há muito a avançar. Por isso, a parada LGBTI+ é uma forma de mostrar à população que continuamos lutando pelos nossos diretos”, salientou Leônidas Ferraz, presidente da Comunidade LGBTI+ na cidade.
Diferentemente dos anos anteriores, a concentração da parada acontecerá na avenida Juscelino Kubitschek, no centro, das 13h às 16h. Depois, o público seguirá pela avenida Amazonas até a sede da prefeitura, no bairro Brasileia, onde está previsto o encerramento do evento com shows de Wandera Jones e da banda Lady Lux.
O evento ainda terá apresentações de outras drag queens e grupos de dança, além da presença de Cláudia Vermont, eleita pelo voto popular a Miss Brasil Gay 2019, e madrinha da parada gay de Betim em 2018.
Realização e apoio
A parada é realizada pela prefeitura, por meio da Superintendência Municipal de Eventos, ligada à Secretaria de Comunicação, com o apoio da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), da Comunidade LGBTI+ de Betim, da ONG Transvest, da Unis Betim, da UJS e da Cellos Contagem.