Belo Horizonte

Patinete elétrico agrada, mas falta espaço para usá-lo

Repórter de O TEMPO testa novo equipamento de transporte oferecido por empresa

Por Pedro Ferreira
Publicado em 19 de janeiro de 2019 | 03:00
 
 
 
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A reportagem de O TEMPO testou o patinete elétrico, mais novo meio de transporte alternativo de Belo Horizonte oferecido pela Yellow, empresa brasileira de soluções de mobilidade urbana individual. Por 16 minutos, o repórter fotográfico Leo Fontes circulou com o equipamento na região Centro-Sul. Na avaliação dele, a experiência agrada, mas o principal problema é a falta de espaços na cidade para andar com o aparelho.

“Não existe a obrigatoriedade de se devolver nos pontos de estacionamento, desde que esteja dentro do perímetro de atuação. A sensação é de estar no primeiro mundo. Chama atenção pelo equipamento ser elétrico e não poluir. A ideia de localização do patinete via GPS também agrada”, disse. Fontes, no entanto, considera a potência do aparelho baixa em função da topografia da cidade. “As vias de BH não estão preparadas para esse tipo de locomoção, até pela falta de ciclovias. Mas é uma iniciativa extremamente louvável”, considera o repórter.

Atualmente, são mais de 500 bikes e 250 patinetes compartilhados por app em BH. Este último custa R$ 3 o desbloqueio, mais R$ 0,50 cada minuto de uso e ele está disponível no centro e nos bairros Savassi, Santa Efigênia, Santo Agostinho, Lourdes, Funcionários, Carmo, Cruzeiro, Anchieta e Sion.

A BHTrans informou que o uso dos patinetes elétricos é uma operação privada e que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina a circulação deles apenas em áreas de trânsito de pedestres, ciclovias e ciclofaixas. A velocidade máxima é de 6 km/h em áreas com pedestres e de 20 km/h em ciclovias.

Os patinetes funcionam no sistema dockless (sem estação para retirada e devolução) e ficam estacionados na calçada. Após instalar o app e abrir a conta, o cliente encontra o patinete mais próximo por meio de um mapa. Ele coloca créditos na conta, pagando com cartão ou dinheiro em lojas físicas indicadas pelo sistema. Depois, a pessoa escaneia o QR code e clica em “iniciar viagem” para destravar a Yellow.

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