Resposta

PBH diz que novo concurso para terceirizados será realizado em 2021

Secretária de Educação se disse surpresa com paralisação de trabalhadores

Por Carolina Caetano
Publicado em 07 de agosto de 2019 | 18:15
 
 
 
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A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação, se manifestou , na tarde desta quarta-feira (7), em relação à greve de trabalhadores terceirizados, o que ocasionou o fechamento de Escolas Municipais de  Educação Infantil (Emeis). Segundo o município, novo concurso será realizado em 2021. No entanto, detalhes ainda não foram divulgados. 

"No total hoje nas nossas escolas nas funções de serventes, auxiliar de apoio ao educando, porteiros, vigias, cantineiras nós temos aproximadamente  6445 vagas. Esse primeiro edital foi para 3128 candidatos. Inicialmente, esse concurso poderia chamar dentro da sua validade, que é dois anos, prorrogável por mais dois anos, até 6445 vagas. No entanto, na segunda-feira conquistamos perante ao Ministério Público, nós e o sindicato que representa a categoria, que a MGS se limite nesse edital as vagas do próprio edital. Então o máximo de substituições será de 3128. O restante das vagas, essa diferença, será o número de vagas do próximo concurso em 2021. Nós, da prefeitura, não respondemos por esse número de 5 mil que anda circulando. Ele não tem sentido", explicou Natália Araújo, secretária adjunta de Educação. 

Ainda conforme ela, 2660 que já são trabalhadores ainda estão concorrendo às vagas do concurso, que  está em andamento. "Ainda não temos a publicação da classificação. Então, a nossa grande expectativa é que esses trabalhadores consigam pontuar bastante na última etapa e se mantenham dentro desse número de vagas de 3128. A diferença desse número deve ser substituída até 2021, isso foi um outro ganho da segunda porque era para ser substituído até julho do ano que vem ", detalhou Natália. 

Também na coletiva de imprensa, a secretária de Educação, Ângela Dalben, se disse surpresa com a paralisação, que começou nessa terça-feira (6). 

"Foi um susto porque segunda-feira houve um acordo com o Ministério Público a respeito da construção do melhor possível desse problema que foi gerado com as vagas. Não há porque termos escolas paralisadas quando esse acordo é com o Ministério Público. Não é uma coisa que nós da prefeitura conseguimos resolver. Quem tem que negociar é o Ministério Público", explicou. 

Segundo ela, a prefeitura tem turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para a formação de profissionais com o objetivo que eles possam participar do concurso. 

"Não estamos contra os terceirizados. A adesão da greve está pequena, menos de 3% da rede. Nós temos em torno de umas 11 escolas, algumas que paralisaram justamente pela dificuldade de merenda e limpeza. A Secretaria de Educação tem que garatir condições para as escolas trabalharem normalmente. Vamos dar apoio e tentar resolver os impasses desta semana. Nós temos outros trabalhadores que dependem das aulas, que são os pais e mães das crianças", finalizou.

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