Um grupo composto por dez encapuzados explodiu dois caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil de Felixlândia, cidade da região Central de Minas Gerais, na madrugada desta segunda-feira (22). A ocorrência foi encerrada com os mais de R$ 41 mil, levados na explosão, recuperados, quatro criminosos presos e dois veículos usados no crime apreendidos.

A agência bancária fica localizada no térreo do prédio, de dois andares, onde funciona o Batalhão da Polícia Militar, na praça Padre Félix, no Centro da cidade. Os policiais do municípios estavam fazendo a segurança do Jubileu de Nossa Senhora e quando terminou o evento retornaram. 

Ao se aproximar da agência, os militares avistaram cinco criminosos descendo de um Honda Civic, prata, e atirando contra o batalhão da PM. Os policiais iniciaram uma troca de tiros com os bandidos. 

Enquanto isso, um outro grupo de encapuzados chegava ao local em um Renault Duster. Os militares pediram reforço, mas nesse meio tempo escutaram uma contagem e, em seguida, ouviram um barulho de explosão, que havia sido provocada pelo segundo grupo.

Após o barulho, um suspeito entrou no banco e saiu com um embrulho. Os suspeitos voltaram para os veículos e fugiram em direção a BR-040.

Um cerco policial foi montado pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal e o Honda Civic foi interceptado na barreira policial em Sete Lagos. Dentro do carro, cerca de R$ 41 mil foram encontrados. As cédulas estavam divididas em montes, amarrados com um elástico.

Já a Renault Duster, foi encontrado abandonado em um matagal da região. O restante do grupo não foi encontrado ainda.

A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Curvelo, na mesma região. Mas os suspeitos permaneceram em silêncio.  

Primeiro crime

Há dez dias, gerente da agência havia sido feito como refém durante um roubo no local. Na ocasião, os suspeitos liberaram o funcionário sem ferimentos.

Na ocasião, o gerente foi abordado em casa, no momento em que saia para trabalhar. Quatro criminosos colocaram um colete no corpo da vítima e alegaram que era um colete explosivo.

Para libertá-lo, os suspeitos disseram que era necessário que ele fizesse uma retirada do banco. A vítima concordou e foi até a agência e abriu o cofre. Os suspeitos fugiram levanto todo valor que havia no loca, no entanto a quantia não foi revelada. 

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Belo Horizonte foi acionado para desarmar a suposta bomba. Os militares constataram que, no lugar de bananas de dinamite, os criminosos usaram canos para encenar que haviam explosivos no colete.