A situação tem preocupado tanto as mães que elas se uniram para realizar um protesto no município nesta terça-feira (24 de outubro). O ato ocorreu em frente à prefeitura da cidade. Segundo o Executivo municipal, outras quatro crianças estão internadas e são acompanhadas pela vigilância em saúde. Conforme a pasta, há relatos ainda de crianças que apresentam sintomas como amigdalite, febre, vômito, manchas ou erupções na pele.
A maioria desses pacientes passou por avaliação médica na rede pública ou privada — o quadro de saúde deles é estável. Diante da repercussão dos casos, a prefeitura esclareceu que vai divulgar, ainda nesta terça-feira (24), uma nota técnica sobre todo o histórico ocorrido no município, bem como informações importantes e detalhadas sobre a bactéria, forma de contágio e medidas de segurança.
Entenda os casos
Ele foi levado a Upa da cidade, onde o médico receitou analgésicos e antibiótico. No dia seguinte, a criança piorou e foi internada na Santa Casa da Cidade, onde morreu dias depois. “Logo depois, veio o caso de uma menina de 3 anos que morreu após ter os menos sintomas, ela teve ainda febre alta e marcas arroxeadas pelo corpo”, conta.
O último caso, segundo Andreia, ocorreu nesta segunda (23), quando uma menina de 10 anos morreu também com sintomas semelhantes. O enterro da criança está marcado para às 10h desta terça (24), no cemitério Nossa Senhora das Mercês.
Suposta contaminação por bactéria
Diante dos casos, pais de crianças estão com medo de levar seus filhos para a escola. Avô de uma menina de 3 anos, Andreia revela que não tem encaminhado a neta para o colégio. “Eu não estou mandando minha neta para escola. Parece que a prefeitura não levou o problema a sério. Nós queremos uma atitude urgente. Eles pediram para mandar as crianças para a escola com máscaras e álcool em gel, mas isso é pouco. Queremos o fechamento das escolas por quatro dias, e que façam uma dedetização do local”, cobra.
Prefeitura pede "calma"
A pasta afirma ainda que, até o momento, as mortes das três crianças não estão correlacionadas e que a investigação ainda está em curso.A reportagem questionou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES-MG) sobre a situação e aguarda retorno.