Rede privada

Professores e pais de alunos organizam carreata em prol da volta às aulas em BH

De acordo com a organização, instituições já estão preparadas para receber os alunos com segurança; manifestação será no dia 21 de novembro

Por Rafaela Mansur
Publicado em 17 de novembro de 2020 | 21:07
 
 
 
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Professores da rede privada de Belo Horizonte e pais de alunos vão realizar uma carreata, no próximo sábado (21), em defesa da retomada das atividades presenciais na cidade. Os participantes vão se reunir na praça do Papa, na avenida Agulhas Negras, no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul da capital, a partir das 9h, e seguir em direção à avenida Afonso Pena. O ponto final será a sede da prefeitura.

"Nós queremos que o prefeito e os responsáveis nos ouçam. Já temos protocolos para a volta às aulas e estamos preparados para receber os alunos com segurança", afirma a professora da educação infantil do Sistema Lamaxi de Ensino, Márcia Cristina, uma das organizadoras da carreata. Segundo ela, as instituições já fizeram todas as adaptações e reformas necessárias para a prevenção do coronavírus.

A carreata foi anunciada no mesmo dia em que a Prefeitura de Belo Horizonte publicou a primeira versão dos protocolos de funcionamento das escolas públicas e privadas na cidade.

As regras preveem que o turno de aulas deverá ser de, no máximo, quatro horas e, no caso do ensino infantil ao médio, cada turma poderá ter até 12 estudantes, respeitando o distanciamento de pelo menos 2 metros entre cada um. Os protocolos também exigem mudanças na estrutura dos banheiros e trazem regras específicas para a educação infantil.

Segundo o município, a volta às aulas depende da incidência da Covid-19 na população da capital: ela precisa ser de até 20 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Há menos de uma semana, no dia 12 de novembro, a taxa estava em 60,7.

De acordo com Márcia Cristina, as crianças estão sofrendo emocionalmente sem as aulas e o convívio com os colegas. "Temos crianças com sobrepeso e relatos de pais que não têm um lugar seguro para deixar os filhos enquanto trabalham", diz.

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