A Polícia Civil e o Ministério Público procuram, na manhã desta sexta-feira (29), quatro suspeitos de integrar uma quadrilha atuante no setor de distribuição e revenda de combustíveis. Contra eles, pesam quatro mandados de prisão preventiva. Além disso, são cumpridos outros 18 mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e comerciais usados pela organização criminosa em Belo Horizonte e na região metropolitana.
O grupo é suspeito de sonegar R$ 19 milhões aos cofres da Receita Estadual – não à toa, fiscais do órgão também participam da operação. Além disso, há uma investigação que aponta que os suspeitos vendiam combustíveis adulterados em postos de Belo Horizonte e de municípios próximos. Não apenas, também são suspeitos de fornecer quantidade de combustível inferior à informada nas bombas – o cliente pagava por certa quantidade de gasolina e recebia menos, mesmo que a bomba apontasse o valor e a quantidade corretos.
Polícia Civil com o apoio do
— Polícia Civil de MG (@pcmgoficial) November 29, 2019
Ministério Público, Receita Estadual e do IPEM,
realizam na manhã desta sexta-feira (29/11), a operação Jammer, visando
desarticular uma organização criminosa atuante no setor de distribuição e
revenda de combustíveis. pic.twitter.com/taUym7L7rH
As investigações, segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), começaram ainda em 2018 para apurar crimes como roubo, adulteração e receptação de cargas e combustíveis. Assim, os agentes descobriram que os suspeitos estavam envolvidos em um sofisticado esquema para sonegar impostos e lavar dinheiro.
Os criminosos adquiriam gasolina e álcool mais barato em São Paulo e simulavam a venda para contribuintes. Transportadores descarregavam o produto em Belo Horizonte e na região metropolitana munidos com documentos falsos e destinatários fictícios. Assim eles conseguiram, durante algum tempo, burlar a fiscalização. Técnicos do Ipem e do Procon também acompanham a operação, nomeada "Jammer".