Bairro São Gabriel

Quatro são presos após perseguição policial no Anel Rodoviário em BH

Um dos detidos é um jovem, de 22 anos, que era gerente do tráfico no Aglomerado do Doze

Por Pedro Ferreira
Publicado em 24 de outubro de 2019 | 17:02
 
 
 
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Policiais militares do 13° Batalhão da Polícia Militar (PM) prenderam quatro suspeitos de tráfico de drogas depois de uma longa perseguição policial pelo Anel Rodoviário de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (24).

De acordo com a polícia, a corporação recebeu denúncia de que um homem conhecido como DG, de 22 anos, que seria gerente do tráfico do Aglomerado do Doze, no bairro São Gabriel, região Nordeste, transportava uma grande quantidade de drogas em um veículo Fiat Uno de cor escura. Os militares depararam com este automóvel no Anel Rodoviario, próximo aos Correios, no bairro Universitário, e o suspeito não atendeu a ordem de parada, dando início à perseguição pelo Anel, ruas e avenidas do bairro Suzana e de outros bairros.

Próxima à Vila Real, ele arremessou uma caixa pela janela do carro, cheia de pinos e microtubos de cocaína e a perseguição continuou. Na alça do anel rodoviário com avenida Antônio Carlos, o Uno dele rodou e DG foi preso. Depois da prisão, os PMs chegaram aos outros três suspeitos que foram presos: dois homens de 32 e 20 anos, e uma mulher de 23. 

Prisão dos comparsas de DG

De acordo com o tenente do 13° Batalhão da PM, Lucas Mendonça de Carvalho, na casa de DG, no bairro Jardim Vitória, foi encontrada uma grande quantidade de maconha, crack e cocaína, além de R$3,4 mil em dinheiro e uma pistola 635.

Os PMs foram informados de que quem guardava drogas para DG seria um comparsa, que mora no bairro Eymard. Os policiais estiveram no endereço e encontraram um laboratório de refino de cocaína, com bacias e liquitificadores, além de uma grande quantidade de maconha. Uma mulher, que estava no local, também foi presa. No veículo do homem, foi encontrada meia barra de maconha. 

Durante as apreensões, DG tentou subornar os militares e ofereceu uma arma de fogo para ser liberado. Os PMs fingiram que aceitaram e um homem, que levou o revólver calibre 32 para entregar aos militares, também foi preso. Todos os suspeitos vão responder por tráfico de drogas. Os dois homens, também por corrupção ativa.

Versão do comparsa

O suspeito de 32 anos conversou com a reportagem e disse que é usuário de cocaína e que recebia R$ 700 de DG, por semana, para guardar e embalar drogas em sua casa. Ele disse ainda que usava os liquitificadores para preparar a cocaína para a venda, ocasião que aproveitava para saciar o seu vício, confessou.

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