A definição do traçado que será adotado para a construção do Rodoanel, maior investimento da região metropolitana dos últimos 50 anos, foi tema de entrevista ontem com o governador de Minas, Romeu Zema (Novo). Nesta quarta-feira (24), ao ser questionado sobre se está disposto a rever o traçado do Rodoanel feito pelo Estado e sobre sua postura a respeito das reivindicações dos municípios envolvidos, que querem que seja implementado um projeto alternativo, segundo eles, com menos impactos social e ambiental e com um custo menor, Zema declarou que o “traçado não importa” e que o ele quer é “agilidade na obra para que possamos salvar vidas”, referindo-se aos constantes acidentes no Anel Rodoviário.
“O que queremos é que o Rodoanel seja definido rapidamente, porque, na semana passada, inclusive, nós tivemos um acidente (no Anel) que custou quatro vidas. Enquanto se fica discutindo, como ocorre com o Rodoanel durante décadas, o que eu quero é que ela (a obra) seja iniciada e concluída rapidamente. Para mim, traçado não importa. O que eu quero é agilidade”, salientou.
Sobre o suposto envolvimento do titular da Seinfra, Fernando Marcato, com empresas e entidades ligadas ao desenvolvimento do projeto do Rodoanel do Estado, Zema disse que achou “totalmente infundado”. “O secretário nem sabia, quando trabalhava nas empresas, quem seria governador de Minas. Quando eu me elegi, nem veio trabalhar conosco. O que parecer haver aí são conexões aleatórias que não querem dizer nada”, afirmou.