O fato de ainda haver linhas que poderiam estar integradas ao Move, mas continuam dividindo espaço com os demais veículos, é considerado mau uso do dinheiro público por um especialista de trânsito. A principal crítica é que os recursos investidos na construção dos corredores não são revertidos em sua totalidade em benefícios.
Para o ex-presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos João Luiz da Silva Dias, a situação do Move privilegia a economia dos custos de operação em detrimento do usuário. “O investimento para criar o novo sistema foi de milhões de reais, com dinheiro do contribuinte. Se está pronto, tem que ser plenamente usado, senão ele apenas reduz o custo de operação e aumenta o lucro das empresas”, disse.
O investimento total no Move da capital mineira foi de R$ 842 milhões.