O estudante de 18 anos, que está preso desde a última quarta (14), após agredir gravemente um colega, Luiz Felipe, de 17 anos dentro do Instituto de Educação, causando a sua morte na manhã desta terça-feira (20), tem histórico de comportamento agressivo, segundo informações obtidas pela advogada da família de Luiz Felipe e assistente de acusão do caso, Adriana Eymar.
Na última quarta feira (14), Luiz Felipe foi agredido com chutes, socos, pontapés e foi jogado de uma escada dentro da escola. Na manhã deste domingo, a advogada confirmou a morte do jovem, que estava interntado no CTI do Hospital XXIII.
"Foram mais de 30 ocorrências contra esse aluno, que já estão na mão do Juiz. Ele é extremamente agressivo, há registro de agressões a outros alunos, a professores", contra Eymar.
A advogada ainda conta que houve tentativa da escola para que o agressor fosse transferido da escola. "Vários pedidos que a escola fez para que ele fosse retirado da escola, devido a violência que ele representa, ele não consegue viver bem dentro de uma escola", explica.
Segundo a direção da unidade, em mais de uma ocasião foi solicitada à família que providenciasse a transferência do estudante (as transferências são sempre feitas em comum acordo com a família), sem ter obtido sucesso.
A vítima estava internadano HPS com múltiplas fraturas na cabeça, mas não resistiu.
Segundo a escola, a briga começou na hora do recreio, na quadra de esportes. Os estudantes estavam jogando bola.
Testemunhas disseram que o adolescente de 17 anos foi atingido, pelas costas, com um chute na cabeça. Imagens do circuito interno de segurança da escola mostram o momento em que ele é jogado da escada, batendo a cabeça em uma mureta.
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) determinou a instauração de sindicância para apurar a agressão que resultou na morte do estudante.
A Secretaria ainda informou que tem se empenhado em prevenir e enfrentar situações de violência nas escolas com vários projetos implantados no Estado.