Vespasiano

Suspeitos de incendiarem ônibus em Vespasiano são detidos pela PM

Coletivo foi incendiado na noite de quarta depois de um motorista receber uma carta de ameaça escrita por presidiários

Por Laura Maria
Publicado em 15 de agosto de 2019 | 20:55
 
 
 
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Um homem, de 29 anos, e um adolescente foram detidos pela Polícia Militar nesta quinta-feira (15) suspeitos de terem ateado fogo em ônibus no bairro Morro Alto, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte a mando de detentos da penitenciária de São José de Bicas. O coletivo foi incendiado na noite de quarta depois de um motorista receber uma carta de ameaça escrita por presidiários.

O homem foi encontrado na sua própria casa, também localizada no bairro Morro Alto, e não resistiu à prisão. Contra ele, pesa um mandado de prisão por homicídio e por roubo. A corporação ainda vai informar como ocorreu a detenção do adolescente.

O ônibus da empresa Saritur foi incendiado no Morro Alto. A PM informou que moradores do entorno da localidade teriam participado da ação. Há possibilidade que o incêndio tenha sido determinado por detentos.

De acordo com o tenente coronel Gilmar do 36° Batalhão da PM, a polícia já sabe que foram moradores da região que atearam fogo no ônibus da linha 5310. "Já temos imagens de segurança que vão nos ajudar a identificar o autor. Temos um trabalho em rede de inteligencia que está analisando as imagens desde ontem, de quem entregou a carta", disse.

Ainda segundo o Tenente, o motorista do ônibus e testemunhas disseram que os responsáveis pelo ataque saíram correndo para dentro do bairro logo que o fogo se alastrou. 

Este foi o primeiro ataque depois de uma série de ameaças feitas por presos do presídio de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana, que entregaram cartas a motoristas da empresa reivindicando melhorias do tratamento dos detentos e seus familiares.

Por meio de nota, O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) informou que repudia veementemente os ataques a ônibus e que trata-se de um crime grave que coloca em risco os colaboradores e os usuários do transporte público. (Com Raquel Penaforte)

 

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