A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nesta quinta-feira (29), três pessoas suspeitas de receptação de equipamentos e acessórios utilizados por empresas de telefonia na estruturação de redes. O material foi avaliado em R$ 1 milhão. A operação, denominada Fibra Ótica, ainda investiga outros suspeitos de furto, receptação e apropriação indébita.
De acordo com as apurações da Polícia Civil, eram furtados materiais como bobinas de fibra ótica, tampas de passagem subterrânea e decodificadores de grandes empresas de telefonia. O produto do furto era repassado a pequenas empresas do ramo. Foram encontrados quatro imóveis em Belo Horizonte e em Santa Luzia, na região metropolitana da capital, onde eram guardados o material. A Polícia estima que os produtos custam cerca de R$ 1 milhão.
O delegado acredita que a recuperação do material e as prisões podem minimizar o impacto financeiro tanto das empresas quanto dos consumidores, pois “de uma forma ou de outra, esse prejuízo é repassado pelas empresas na prestação de seus serviços. Então, o consumidor do serviço de telefonia tem acréscimo naquela conta que ele paga, na aquisição do produto ou serviço que ele tem”.
Segundo Machado, em uma das residências os suspeitos utilizavam um equipamento para remover as marcações das empresas dos objetos roubados. “Eles adquiriam o cabeamento, raspavam, embalavam, enrolavam em bobina, colocavam plástico e revendiam”, detalhou.
Tráfico de drogas
Enquanto os policiais civis realizavam as apurações da operação, eles flagraram dois homens, um no bairros Taquaril, na capital, e outro no bairro São Cosme, em Santa Luzia, traficando. Eles não perceberam a presença dos policiais e acabaram presos.