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TJMG é vencedor em duas categorias do Prêmio de Inovação: Judiciário Exponencial

Honraria reconhece e incentiva ações inovadoras nas áreas de tecnologia e de gestão de novas metodologias aplicadas ao Ecossistema de Justiça

Por Juliana Siqueira
Publicado em 27 de outubro de 2022 | 18:44
 
 
 
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi vencedor em duas categorias do Prêmio de Inovação: Judiciário Exponencial. A honraria é promovida pelo Congresso de Inovação, Tecnologia e Direito – Expojud 2022, maior evento sobre revolução exponencial do Brasil. O resultado foi divulgado nessa terça-feira (25) durante cerimônia realizada em Brasília. O prêmio reconhece e incentiva ações inovadoras nas áreas de tecnologia e de gestão de novas metodologias aplicadas ao Ecossistema de Justiça.

A vencedora da categoria Laboratório de Inovação foi a Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab). A gerente do UAILab, Priscila Pereira de Souza, venceu na categoria Executivo de Inovação, subcategoria Justiça Estadual e Militar. 

Presidente do TJMG, o desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho destacou que as vitórias mostram que o TJMG está no caminho certo no que diz respeito à criação de ideias inovadoras. “Agradeço muitíssimo as áreas específicas e especialmente a área de informática do TJMG e o Laboratório de Inovação UAILab, que nos brindaram com estas premiações que muito honram o Tribunal e que demonstram que devemos continuar seguindo na trilha de inovação, fazendo a diferença no Judiciário”, disse.

O UAILab, cujo principal objetivo é a inovação no âmbito do TJMG, compõe a estrutura da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (Segove), vinculada à Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A coordenação fica a cargo do Núcleo de Gestão da Inovação (Nugin), pertencente ao Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos (Ceproj).

Auxiliar da presidência, Rodrigo Martins Faria afirmou que os prêmios conquistados pelo TJMG “representam uma coroação de um trabalho muito árduo”. “Apesar de o UAILab ser um laboratório muito novo, com pouco mais de seis meses de criação, apresentamos o maior portfólio entre todos os laboratórios, como o ambiente metaverso no espaço Conecta e o próprio Espaço Conecta TJMG, e mais de uma dezena de projetos entregues neste curto período”, afirmou.

A premiada Priscila de Souza demonstrou gratidão pelo resultado. “Agradeço a Deus e a minha família, em primeiro lugar. Fiquei muito feliz, mas gostaria de dedicar o Prêmio ao time UAILab, formado por servidores, terceirizados e voluntários, porque sem eles nada seria possível”, disse. “Gostaria de dedicar também a todos os servidores, magistrados e colaboradores da instituição que apoiam o UAILab, no dia a dia, neste grande desafio que é fazer a inovação acontecer na nossa instituição”, disse, agradecendo também a todos que votaram nela.

Na categoria Laboratório de Inovação, o UAILab concorreu com outros seis finalistas: TSE - Gamificação Liods-JE 2022; SJMG – IluMinas; TRF5 - Programa JF5 em Rede; TJPE - Decola IDEIAS; MPRN - LOPP: Laboratório de Orçamento e Políticas Públicas; MPMS - Projeto Águia: Portal CI / LAB-LD / MPMS.

Na categoria Executivo de Inovação, subcategoria Justiça Estadual e Militar, Priscila Pereira de Souza concorreu com Johnny Gustavo Clemes, juiz auxiliar da Corregedoria e Líder de Inovação do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO), e João Guilherme de Melo Peixoto, técnico judiciário do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Pesquisa

Juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Faria integra uma equipe que também foi premiada: o Grupo de Pesquisa GEPDI 7 - Justiça Digital: Inovações Disruptivas e Inteligência Artificial no Direito, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM). O órgão é responsável pelo treinamento de juízes de direito e juízes federais.

O projeto vencedor, desenvolvido em 2021, recebeu o nome de Maria – Modelagem de Avaliação de Risco Orientado por Inteligência Artificial. Trata-se de uma ferramenta de Inteligência Artificial capaz de apoiar os juízes na tomada de decisão em casos que envolvam violência doméstica, baseado no formulário de risco do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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