Educação

UFMG apresenta protocolos pra volta às aulas presenciais, sem data para retorno

Entre as medidas sugeridas está o uso de espaços ventilados e relativamente cobertos, como pilotis e espaços comuns dos prédios

Por Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2020 | 19:03
 
 
 
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A Universidade Federal de Minas Gerais, a principal do Estado, criou uma série de protocolos e recomendações que visam orientar o planejamento para a retomada das aulas presenciais na instituição. O documento enfatiza, porém, que não há previsão de data para retorno das práticas presenciais e que essa volta deve ser gradual. Ou seja, mesmo depois da retomada, “as atividades remotas ainda deverão ser mantidas por meses para reduzir a circulação de pessoas na Universidade”, pontua o texto. 

A UFMG reinicia o primeiro período letivo de 2020 da graduação, por meio do ensino remoto emergencial, na próxima segunda-feira, 3 de agosto.

Entre os protocolos sugeridos no documento, estão alguns que já se tornaram comuns em tempos de pandemia, como higienização constante de mãos, uso de máscaras e saudações sem contato físico, e outros específicos para estudantes, como a sugestão de adaptação de espaços semiabertos nos campi para a realização de aulas.

Assim, a retomada não deve ocorrer com a utilização de salas de aula em sua capacidade máxima, bem como de auditórios sem janelas, com ar-condicionado. Sugere-se a utilização de ambientes mais ventilados, como os pilotis dos centros de atividades didáticas do campus Pampulha e outras áreas comuns. 

Além disso, há indicação para rodízios de estudante e escala de horários, evitando a circulação de muitas pessoas simultaneamente.

Ao site da UFMG, a virologista e professora Erna Kroon, do Instituto de Ciências Biológicas, que coordenou o GT de biossegurança, frisou recomendações para o uso dos banheiros. No momento da descarga, por exemplo, o tampo da privada deverá estar fechado. “Recomendamos também medidas de postura pessoal como manter cabelos presos, preferir calçados fechados e não usar adornos como anéis, colares e relógios, que são focos potenciais de contaminação”, disse.

O Protocolo de biossegurança, adequação do espaço físico e monitoramento da Covid-19 na UFMG foi criado po especialistas da universidade. 

 

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