O comércio não essencial de Belo Horizonte volta a abrir nessa quarta-feira (12), mas alguns lojistas queimaram a largada e, um dia antes, funcionaram no centro da capital. A reportagem passou por ruas do hipercentro nessa terça-feira (11) e viu várias lojas de roupas e outros setores descumprindo as normas da prefeitura para a contenção da Covid-19 na cidade. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) disse que diariamente uma equipe de 600 fiscais verificam o cumprimento das medidas.
O vendedor de uma loja que estava com as portas de aço abertas até a metade falou com a reportagem. “A gente tem que seguir em frente porque cinco meses não é fácil para ninguém. Muita gente aqui fechou. Muita gente não aguentou, e agora é ter esperança”, diz.
Na manhã dessa terça-feira (11), estabelecimentos de setores não essenciais como lojas de brinquedos, armarinhos e papelarias foram vistos abertos nas ruas Caetés, Guaicurus, Carijós e na avenida Santos Dumont.
De acordo com o novo protocolo da prefeitura, poderiam estar funcionando apenas padarias, farmácias, supermercados, lanchonetes, lojas de peças para carros e outros estabelecimentos considerados essenciais.
A PBH informou que, de quinta-feira (6) a domingo (9), na primeira fase de reabertura do comércio, 92 estabelecimentos estavam em situação irregular, e quatro foram interditados. As infrações registradas foram falta de controle na entrada de clientes e no distanciamento nas filas; ausência de máscaras; e falta de cartaz informando a quantidade de pessoas permitidas dentro da loja.
O que abre na quarta-feira
De quarta-feira (12) a sexta-feira (14) estão autorizados a abrir estabelecimentos de rua e galerias, de 11h às 19h; salões de beleza, de 9h às 17h; e shoppings, de 12h às 20h, com exceção da praça de alimentação. Bares e restaurantes seguem podendo trabalhar apenas com entregas.