Trinta e dois animais já foram resgatados e estão recebendo cuidados em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, desde a última sexta-feira (25), após o rompimento da barragem I da mina do Córrego do Feijão. Segundo a coordenadora de emergência ambiental do Ibama, Fernanda Pirillo, seis animais, no entanto, tiveram que ser sacrificados devido à dificuldade de resgate.
“Os animais que não puderem ser resgatados vão ser alimentados até que possamos fazer algo para salvá-los. Em último caso será feito a eutanásia. O método recomendável para estes casos é a injeção letal”, pontuou.
Ainda de acordo com Fernanda, 26 pessoas trabalham no resgate dos animais. Até o momento não é possível estimar quantos animais continuam presos a lama. “Estamos sobrevoando de helicóptero a área e fazendo um mapeando para traçar estratégias e realizar este mapeamento. É muito importante salientar que em algumas situações não existe tecnologias suficientes para resgatar estes animais e qualquer tentativa de resgate seria um sofrimento muito maior”, explicou.
A Defesa Civil afirmou que os animais estão sendo levados a um sítio da região, onde recebem tratamento, alimentação, medicamentos e são assistidos por veterinários.
Repercussão
As mortes de animais em Brumadinho ganharam repercussão depois que ativistas fizeram críticas em redes sociais. Nesta terça, a ativista Luisa Mell, que está na cidade mineira, publicou um vídeo no Instagram no qual falou: "Tá explicado, né, gente, porquê não me deixaram no helicóptero. Eles não queriam salvar os animais, eles queriam assassinar, que é o que eles estão fazendo (...), atirando do helicóptero".