O debate sobre segurança no deslocamento de trabalhadores ganhou relevância nos últimos anos, especialmente com o crescimento do uso de modais individuais, como motocicletas, que apresentam maior risco de acidentes.
Garantir que os colaboradores cheguem ao trabalho com segurança, regularidade e sem riscos jurídicos é uma das principais funções do vale-transporte concedido por meio do cartão eletrônico. Essa é uma ferramenta estratégica para negócios que buscam produtividade, estabilidade e eficiência.
Um exemplo é o cartão ÓTIMO, vale oficial do Consórcio Ótimo, utilizado na bilhetagem eletrônica do transporte público por ônibus na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo Rubens Lessa, presidente do Consórcio Ótimo e do Sintram, adotar o cartão ÓTIMO como benefício reduz riscos para o empregador e fortalece a confiança do trabalhador. “O vale-transporte pago de forma eletrônica, como é cartão ÓTIMO, dá segurança jurídica às empresas, afasta riscos trabalhistas e garante que o colaborador esteja usando um modal regulamentado, vistoriado e seguro para ir e voltar do trabalho”, ressaltou.
Ônibus: o modal mais seguro para os trabalhadores e também para os negócios
O ônibus, responsável por mais de 85% dos deslocamentos no transporte público brasileiro, é considerado um dos meios terrestres mais seguros, conforme dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).
Dados do Ministério da Saúde indicam que apenas 0,32% das mortes no trânsito envolvem ônibus, enquanto motocicletas representam 36,37% e 54% dos casos graves, segundo a Abramet.
Para os empresários, incentivar o uso de motos ou bicicletas ao pagar o benefício em dinheiro aumenta o risco de acidentes, afastamentos e indenizações, pois esses incidentes são considerados acidentes de trabalho pela legislação previdenciária. “Quando a empresa paga o vale-transporte em dinheiro, perde o controle sobre o modal que o colaborador vai usar. Isso aumenta a exposição a acidentes e o risco de afastamentos que impactam a operação e geram custos jurídicos e trabalhistas”, reforça Rubens.
Cartão ÓTIMO garante proteção jurídica às empresas
No aspecto jurídico, o cartão ÓTIMO, regulamentado pelo Decreto nº 95.247/87, é praticamente imbatível como opção de vale-transporte. Ele não possui natureza salarial, não integra a base de cálculo de encargos trabalhistas como FGTS e 13º salário, e não sofre incidência de contribuição previdenciária. Por outro lado, o pagamento em dinheiro, embora permitido, pode gerar contestações, pois cabe à empresa comprovar o uso exclusivo para transporte. "Quando o benefício é fornecido em espécie, a empresa assume riscos desnecessários. Com o cartão ÓTIMO, tudo é formalizado, evitando questionamentos e garantindo segurança total", explica Lessa.
Mais economia e controle para o empregador
Além da segurança, há ganhos econômicos significativos na contratação do serviço. Para empresas que apuram impostos pelo lucro real, o valor gasto com o cartão ÓTIMO pode ser deduzido como despesa operacional, reduzindo a base de cálculo do imposto de renda. Além disso, o controle dos créditos permite que, se o colaborador não utilizar todo o saldo no mês, o empregador complemente o valor, evitando desperdícios ou desvios.
O uso do cartão também garante acesso à integração tarifária. Além disso, em caso de perda ou roubo, o bloqueio pode ser feito em poucos minutos. Assim, o saldo é preservado e transferido automaticamente para a segunda via.
Contribuição também para a mobilidade urbana
Focando em segurança, eficiência e responsabilidade social, o transporte público é uma solução estratégica para empresas e cidades. Nesse contexto, Rubens Lessa destaca que o cartão ÓTIMO, como alternativa de vale eletrônico, também contribui para um impacto coletivo. Ao incentivar o uso do transporte público, as empresas ajudam a retirar veículos das ruas, melhorar a fluidez do trânsito e reduzir a emissão de poluentes. "Investir no vale-transporte eletrônico com o cartão ÓTIMO é investir em produtividade, segurança para o trabalhador e na construção de cidades mais organizadas e humanas", conclui.
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