O secretário de saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (27) que o Estado quer usar os testes rápidos para a Covid-19 em profissionais da saúde que tiverem contato com a doença. O responsável pela pasta da Saúde, entretanto, descartou a testagem nesse modelo na retomada dos comércios nos municípios mineiros.
Sobre testar a população, Carlos Amaral disse que o Estado não teria esse volume de aparelhos e, inclusive, "tem até questionamento quanto à qualidade dos testes, da eficiência dessa ação". "Por outro lado, para nós, é muito importante a realização de testes rápidos para recompor a força de trabalho na saúde, é onde que nós estamos dando a ênfase, tanto a Secretaria de Estado de Saúde, quanto o Ministério da Saúde. Aqueles profissionais da saúde que naturalmente terão contato com Covid, esses profissionais se eles vierem a fazer sintomas, têm que ter os testes disponíveis. Tanto PCR quanto IgM IgG para que sejam avaliados e testados, tenham a sua imunidade confirmada e possam retornar ao trabalho", disse o secretário.
Em Belo Horizonte, segundo dados divulgados pela prefeitura, 1.343 profissionais da saúde foram testados para a doença e 36 testaram positivo. Outros 149 estão sendo investigados e 1.158 deram negativo para a doença.
Ipsemg
No início da entrevista coletiva, o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), Marcus Vinícius de Souza, informou que o instituto está em dias com seus fornecedores e que iniciou uma obra emergencial que ampliará em 53% os leitos de CTI no Hospital Governador Israel Pinheiro, também conhecido como Hospital da Previdência. "Essa é a boa notícia. Estamos em fase de ampliação e imaginamos que exatamente no pico estaríamos com esses leitos em funcionamento e atendendo a todos os servidores e beneficiários", projetou.
Na última semana o governo estipulou em 3 de junho a data com maior número de internações no Estado.