A Guarda Municipal de Belo Horizonte (GMBH) já recebeu 20.960 denúncias sobre estabelecimentos comerciais ilegalmente com portas abertas na capital desde o dia 9 de abril, quando o prefeito Alexandre Kalil (PSD), por meio de decreto municipal, determinou o funcionamento apenas de atividades essenciais na cidade.
A informação foi revelada com exclusividade na tarde desta terça-feira (12) pelo comandante Rodrigo Prates, chefe da GMBH, ao programa Patrulha da Cidade, da rádio Super 91.7 FM. Segundo Prates, mais de 11.500 lojas foram fechadas em BH após a fiscalização da Guarda Municipal.
"Sempre bato nessa tecla, no sentido de que a gente não tem objetivo de fechar nenhum comércio, mas sim de evitar as aglomerações. Felizmente, na maioria dos casos não foi necessário a aplicação de multas aos comerciantes, ou seja, a pessoa entendeu o momento que estamos vivendo. Então, a Guarda solicita muito à população de Belo Horizonte que nessa reta final a gente não cochile e deixe o cachimbo cair", disse Prates.
Como denunciar?
A Prefeitura de BH tem recebido as denúncias da população sobre o funcionamento de estabelecimentos não-essenciais durante a pandemia da Covid-19 por meio do canal da Ouvidoria da prefeitura e também por meio do telefone 156.
Com a pandemia da Covid-19, por ordem do prefeito Kalil, as atribuições da Guarda Municipal de BH foram 100% voltadas à fiscalização do funcionamento do comércio e de áreas públicas usadas para práticas esportivas ao ar livre.
"Todo esse trabalho busca o caminho da orientação, da prevenção. E estamos trabalhando também junto com as políticas sociais na distribuição de alimentos para o público mais necessitado", concluiu o comandante da GMBH.