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"O espetáculo surgiu de objetivos muito particulares tanto da Rita quanto meus. No meu caso, um desejo de conceber alguma obra a partir de um ponto de vista que fosse em diálogo com outro criador. Isso já tinha antecedentes na minha vontade de entender a dramaturgia, de pensar como um diretor, de dialogar com o cenógrafo e bancar essa conjugação toda de elementos que formam o teatro", justifica o ator, falando sobre a montagem, em cartaz em São Paulo. "Cheguei num ponto de não brincar com os meus desejos, de fazer escolhas mais radicais, que vieram todas de uma só vez. E Histórias de Chocar é fruto disso." Paulo é antigo conhecido do Festival de Curitiba. Esteve lá com os dois espetáculos do Espanca! e, agora, vive a expectativa de mostrar mais um trabalho no evento de maior visibilidade do teatro nacional. "Curitiba é um mistério", brinca o ator, referindo-se à escolha de sua nova peça para a mostra principal.
"Acho que o fato de eu ter participado duas vezes e a Rita (Clemente) também já ter mostrado dois espetáculos dela no Fringe fez com que ficassem tentados em fazer um mapeamento do que estávamos realizando e encontraram esse trabalho", opina. Paulo gostaria que "Histórias de Chocar" fosse visto como um verdadeiro recomeço. "Vai ser tão bom se as pessoas não partirem de um pressuposto qualquer sobre nós. Gostaria que vissem o espetáculo sem comparar com nada mais. Não para ficarmos livres de julgamento, mas para que as pessoas vejam o trabalho da forma mais espontânea e despretensiosa, que é como ele é. Ele me fez assumir uma capacidade de realização. O que houver de bom e de ruim assino embaixo."
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