Morreu nesta quarta-feira, aos 74 anos, o crítico de cinema Rubens Ewald Filho. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Higienópolis, região central de São Paulo, desde maio, quando sofreu um desmaio num shopping da capital e caiu na escada rolante.
Ele ficou conhecido do grande público por todos os anos, durante a transmissão da cerimônia do Oscar, mostrar seu repertório e memória prodigiosa. Rubens sabia de cor os nomes de uma infinidade de artistas ligados ao cinema, bem como seus vastos currículos.
A projeção alcançada por Rubens se deve ao ao trânsito por diversas mídias – jornais, rádios, emissoras de televisão. E ainda publicou diversos livros, como “Os 100 melhores filmes do século 20”, “Os 100 maiores cineastas” e “Dicionário de cineastas”.
Na crítica, terreno em que obteve maior repercussão, escreveu sobre os lançamentos em salas de cinema e também em vídeo, DVD e TV. E particicpou de análises cinematográficas em emissoras como Globo, TV Cultura, HBO e Telecine, dentre outros. Atuou ainda nos mais relevantes festivais de cinema do Brasil – como consultor do Projeto Paulínia Magia do Cinema e curador dos festivais de Gramado e Paulínia.